Boletim
nº 01, 2025.
PAPO
RETO
Aumentos
de preços
estão
devorando
os
salários!
O
primeiro
trimestre do ano foi repleto de aumentos de preços generalizados,
que atingem os alimentos, passagens, tarifas de água, energia, além
de vários outros.
Os
salários dos trabalhadores, que já são muito baixos, sofrem rápida
desvalorização frente a alta do custo de vida. Enquanto os
empresários garantem gordos lucros, quem vive do seu trabalho amarga
sérias
dificuldades.
Hoje
em dia metade dos trabalhadores está no chamado mercado informal,
nem mesmo as garantias mínimas da carteira assinada eles têm. Seus
ganhos também são insuficientes para acompanhar a subida dos
preços. A verdade é que todos os trabalhadores, sejam assalariados
ou informais, sofrem com a brutal exploração capitalista.
A
voracidade dos aumentos de preços se deve ao sistema econômico e
político que só presta para garantir lucros para as grandes
empresas. Governo, parlamento e judiciário formam um Estado
carcomido, envolvido em todo tipo de corrupção e bandalheira.
Desses não podemos esperar nenhuma solução, pelo contrário, suas
ações tem como principal objetivo manter o povo trabalhador cativo
da exploração capitalista.
*****************************************
Privatizações
não resultaram
em qualidade
e baixo custo
Foi
propaganda enganosa! Todo o discurso martelado pela mídia, ao longo
das últimas três décadas, sobre as vantagens em transferir para a
inciativa privada serviços públicos essenciais está mais do que
desmoralizado, desmentido que foi pelos fatos.
Os
problemas frequentes enfrentados no dia a dia da população, como:
transportes caros, lentos e superlotados, apagões, falta de água e
saneamento, insuficiências graves nas áreas da saúde e educação,
são reflexo da entrega das empresas estatais e dos serviços
essenciais para grandes empresas privadas que visam apenas lucrar às
custas do povo.
Serviços
públicos são obrigação do Estado que recolhe impostos justamente
para custeá-los. Mas o Estado no Brasil é dominado pela classe
dominante (burguesia), classe que faz o que bem entende no país.
Administra mal e sucateia o patrimônio público para depois se
apossar dele através das privatizações e impor tarifas absurdas!
Tanto
o governo atual (Lula-Alckmin), como os bolsonaristas, defendem e
praticam a privatização das empresas estatais e dos serviços que
deveriam ser públicos e gratuitos. Ambos representam facções da
classe dominante, são meros gerentes do Estado capitalista. Não se
iluda, Lulismo e bolsonarismo são inimigos do povo trabalhador.
Apenas
reclamar pelos cantos não adianta. Só mesmo nos organizando para
lutar contra o poder tirânico dos grandes monopólios empresariais e
dos seus políticos lacaios, é que poderemos dar um fim ao ciclo
interminável de roubalheiras e exploração a que estamos
submetidos.
************************************
Guerra,
genocídio e decadência: o capitalismo por trás de tudo.
O
primeiro
quartel do século XXI mostrou, de forma nítida, que os sinais de
retrocesso social e econômico vêm se aprofundando.
A concentração absurda da riqueza nas mãos de uns poucos, o
aumento da fome, das guerras, dos genocídios, as políticas de
extermínio praticadas
por
forças policiais
e narcomilicianas,
não deixam dúvidas sobre o rumo nefasto que
vem sendo trilhado
pela humanidade.
Informações
atualizadas dão conta que os
10% mais ricos da população
mundial ficam
com mais de 50% de toda
a renda, enquanto os 50% mais pobres recebem
apenas 5%. Esse abismo social
está na raiz de todos os problemas. Guerras e atrocidades
são cometidas pelos Estados que defendem os privilégios dessa
minoria e os interesses dos seus monopólios empresariais espalhados
pelo mundo.
O
genocídio que Israel está
fazendo na Palestina não é
obra do acaso, ou da insanidade de um governante, por mais insano que
ele possa ser. O que move essa e outras tantas
barbaridades pelo mundo são
os
interesses expansionistas e disputas acirradas entre as principais
potências pela supremacia no
sistema imperialista.
Tudo
isso nos
indica que o
risco de uma Terceira Guerra Mundial, inclusive
com uso de armas nucleares,
é uma ameaça real que paira sobre a
humanidade enquanto perdurar o capitalismo.
*********************
Redução
da jornada de trabalho é possível e necessária.
O
Brasil tem uma das maiores jornadas de trabalho do mundo, aqui a
legislação diz que a jornada máxima semanal é de 44 horas e
garante apenas uma folga na semana. Em consequência, grande parte da
classe trabalhadora está submetida ao regime 6x1, o que impede o
descanso necessário, ter tempo para cuidar da família, da moradia,
dos estudos e dos assuntos pessoais.
Vários
projetos de lei tratando dessa matéria já foram apresentados ao
Congresso e o desfecho é sempre o mesmo, acabam rejeitados ou
engavetados. Somente um movimento vigoroso da classe trabalhadora,
fazendo grandes manifestações e greves, poderia ter força
necessária para obrigar essa cambada de deputados e senadores,
serviçais do grande empresariado, a votar um projeto de redução da
jornada e que garanta pelo menos duas folgas semanais.
Movimentações
incipientes, convocadas pelas redes sociais, sem inserção efetiva
no proletariado, visam apenas promover figuras e partidos com
objetivos eleitoreiros. Apostam em negociar com governo, congresso e
STF dominados pela burguesia e seus lacaios, certamente estarão
fadados ao fracasso.
O
que está em jogo são as condições de vida dos trabalhadores e
suas famílias, isso é coisa séria. Somente a unidade e mobilização
efetiva da classe podem conquistar a redução da jornada de trabalho
contra a exploração patronal.
Poder
Proletário, Paz e Socialismo!
Coletivo
Comunista Proletário - CCP
Contatos:
ccpcoletivo@proton.me